sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Santíssima Trindade


A Santíssima Trindade é um mistério de um só Deus em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. 

Pai que é Deus, que é Amor: somente o Pai que ama respeita a liberdade de seu filho



.
Filho que é Jesus Cristo: é o Deus visível que se fez homem, nascendo da Virgem Maria para cumprir a vontade de Deus de libertar os homens do pecado.
Jesus é Deus e as principais provas são:
a) O próprio Jesus diz-se Deus (Jo 10, 30 / 14, 7 e Lc 22, 67-70) .
b) Os milagres eram feitos pelo próprio Jesus, e não por meio de Jesus.


Espírito Santo que é o Amor do Pai e do Filho que nos é comunicado e transmitido. Segundo o CREDO, Jesus foi concebido pelo Poder do Espírito Santo, nascido da Virgem Maria. Maria foi então convidada a conceber Jesus e a concepção de Jesus foi obra do poder do Divino Espírito Santo: "O Espírito virá sobre Ti..." A missão do Espírito Santo está sempre conjugada e ordenada à do Filho, ou seja, toda a vida de Jesus manifesta a vontade do Pai que por sua vez é manifestada pelo Espírito Santo.

Um fato dos Evangelhos é que os Apóstolos estavam com muito medo após a morte de Jesus. Foi à descida do Espírito Santo sobre eles que os transformou radicalmente e deu coragem para que saíssem anunciando o Evangelho. O mesmo Espírito Santo que deu forças aos apóstolos e mártires é recebido no sacramento da Crisma, e aí está a importância deste sacramento no fortalecimento da Fé e na profissão do Cristianismo de cada um.

O Dogma da Santíssima Trindade

A Trindade é Una; não professamos três deuses, mas um só Deus em três Pessoas. Cada uma das três Pessoas é a substância, a essência ou a natureza divina, As pessoas divinas são distintas entre si pela sua relação de origem: o Pai gera; o Filho é gerado; o Espírito Santo é quem procede. Ou seja, ao Paiatribui-se a criação ao Filho atribui-se a Redenção e ao Espírito Santo atribui-se a Santificação.

Resumindo, o mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode nos dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo.

Pela graça do Batismo "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na Terra na obscuridade de nossa fé e para além da morte, na luz eterna. Pela Confirmação ou Crisma, como o próprio nome diz, somos chamados a confirmar essa fé ora recebida para que, além de vivermos segundo a Palavra de Deus, darmos testemunho dela e levá-la por toda à parte.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Seguir Jesus: o preço


Os Evangelhos contém relatos de um período no qual Jesus passou no deserto em solidão voluntária e onde ele enfrentou e resistiu a diversas tentações. Se o próprio Filho de Deus sofreu tentações quanto mais nós as sofremos!

Entretanto, as tentações de Jesus podem ser vistas por nós como meios fáceis e mesquinhos de se estabelecer o Reino. Quando Jesus reconheceu as tentações como tal, ele viu-se face a face com o único caminho, o da entrega total, sem qualquer recompensa ou retorno: o caminho do Amor puro e sem sentimentalismo.

Jesus não oferecia nenhum atrativo fácil. O preço para ser seu discípulo não haveria de ser alto nem baixo, mas absoluto. Ele usou vários meios para transmitir esse fato simples: usou poemas, parábolas e falou diretamente aos seus discípulos, especificando qual seria o preço para si e, conseqüentemente, para eles.

Jesus era às vezes popular ou não. As autoridades de modo geral desconfiavam dele e o temiam. O povo de Israel não acreditou que Ele era de fato o Messias Prometido, pois esperava alguém glorioso e poderoso politicamente pai-a libertá-los dos romanos; queriam um Messias que lhes desse uma nação livre e poderosa.
Por outro lado; Jesus era movido pelo amor e pela vontade de Deus. O amor exigia uma reação amorosa aos sofrimentos do povo e Jesus com seu poder de cura era clamorosamente ansiado, requisitado. Ele curava porque o amor exigia e pedia aos que curava pai-a agradecerem a Deus e ficarem em silêncio.

Então, seguir Jesus é uma opção e a livre entrega de si é a única expressão de amor que existe; Jesus nos quer por inteiro, sem restrições, sem senão, sem porém. Algumas de suas palavras mostram as atitudes esperadas de um seguidor de Cristo:

"Se alguém esbofeteia sua face direita, volta-lhe também à esquerda; se alguém quer litigar com você para tirar-lhe a túnica, deixe-lhe também a camisa; se alguém o forçar a caminhar uma milha, ande com ele duas".

"Amem aos seus inimigos; façam o bem a quem os odeia; abençoem os que os maldizem; orem pelos que os injuriam".

"Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim".

Finalmente, analisando a vida de Jesus, constata-se que sua idéia-força, ou seja, o motivo de sua existência era a realização da vontade do Pai. As primeiras palavras de Jesus relatadas no Evangelho quando ele tinha doze anos e estava com os Doutores da Lei foram: "Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?" (Lc 2, 49).

Jesus foi o homem mais autêntico e mais realizado que existiu sobre a face da Terra que fez a vontade do Pai e, portanto fez exatamente o que deveria fazer.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Jesus Cristo


Jesus significa Deus Salva. Jesus nasceu em Belém, na Judéia, no ano 1 de nossa era. Sua mãe é Maria e seu pai adotivo José. Seus avós maternos foram Joaquim e Ana.

A palavra Cristo do latim Christus ou Christos é semelhante à palavra Messias (em hebraico), que significa Ungido. Portanto, Cristo significa Ungido do Senhor, aquele que recebeu a Unção com óleo. O derrame com óleo sobre a cabeça de alguém significava a consagração de um homem por Deus, como profeta, sacerdote e rei.

A vida de Jesus, seus ensinamentos, obras e palavras foram registradas nos Evangelhos (Evangelho vem do grego Evangelion e significa boa nova, boas notícias). É como foi chamada a mensagem de salvação e de redenção que Jesus trouxe ao mundo.

O estilo do ensinamento de Jesus

Na época de Jesus, a palavra escrita ainda não era facilmente disponível para a comunicação em massa. Então, tornava-se essencial que um mestre apresentasse seus ensinamentos de modo a serem claramente compreendidos e memorizados. Isto exigia que o mestre fosse ao mesmo tempo um poeta e um contador de histórias, e Jesus sem sombra de dúvidas, dominava ambos talentos.

As parábolas cheias de vida tirada da natureza ou essência humana são bem conhecidas e constituíram a principal forma de ensinamento de Jesus. Elas incitavam os ouvintes para pensar e descobrir diversos níveis de significados e aplicações.

Os principais ensinamentos

Dentro dos ensinamentos propostos por Jesus, existem dois temas predominantes: A Verdade e Realidade e A Compreensão da Pessoa de Jesus.

A Verdade e Realidade: A Realidade que Jesus veio proclamar tem sido traduzida em Reino; Jesus proclamou o Reino de Deus ou o Reino dos Céus. Não apenas proclamou, mas o inaugurou quando deixou claro que "Um novo estado de coisas nasceu para o ser-humano". Muitas foram às parábolas contadas sobre o Reino de Deus; dentre elas Jesus disse:

"O Reino dos Céus é como um mercador em busca de pérolas finas que, encontrando uma de grande valor, vai e vende tudo o que tem e a compra".

"O Reino de Deus não vem como sinais que possam ser observados, nem se poderá dizer: 'Eis o Reino aqui' ou 'Lá está o Reino', pois o Reino de Deus está no meio de vocês".

Com este tema, Jesus deixa evidente que temos que estar bem conosco mesmos com nossos irmãos e com Deus, pois senão não podemos viver no Reino dos Céus.

A Pessoa de Jesus: Jesus referiu-se a si mesmo como o Filho do Homem.
Essa expressão pode apresentar várias interpretações, mas pode ser compreendida como sendo uma intervenção pessoal de Deus nos assuntos humanos, não tanto através da figura de um mensageiro, mas sim como a do inaugurador de um estado de coisas entre os homens em que o Reino de Deus está efetivamente presente. Uma das passagens em que Jesus se refere ao Filho do Homem: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos".


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Os Atributos





São as características através das quais podemos conhecer a Deus e distingui-lo das criaturas. São todas as perfeições existentes em Deus, como por exemplo:

- Deus é UNO: a unidade de Deus é um dogma da Igreja. É entendido como uma unidade do indivíduo levando ao monoteísmo. Este atributo foi mencionado em vária passagens:
"Vede que sou Eu somente e não há outro Deus exceto Eu". (Dt 32, 39) 
"Houve Israel, o Senhor teu Deus é o único Deus". (Mc 12, 29) 

- Deus é SIMPLES (PURO): em Deus nada se acrescenta ou se tira. A simplicidade de Deus é entendida como um Deus livre de qualquer multiplicidade e dispersões próprias das outras criaturas. É Deus em sua puríssima espiritualidade.
Como exemplo, podemos citar uma passagem onde Jesus atribui a Deus uma figura humana ao chamado PAI e ao mesmo tempo lhe atribui estado e morada acima de tudo o que é material.

- Deus é IMUTÁVEL: Deus foi, é, sempre será o mesmo, com sua perfeição e seu amor sem limites.
Segundo Santo Tomaz de Aquino: "Só Deus é".

- Deus é ETERNO: Deus não teve início e não terá fim.
"O Senhor é um Deus Eterno que criou os extremos da Terra e que não se cansa nem se esgota". (Is 40, 28)

- Deus é ONIPRESENTE: a onipresença de Deus nos oferece a possibilidade de nos unirmos espiritualmente a Ele em qualquer tempo e condição e em qualquer lugar. Deus está sempre conosco. Entretanto, de que serve Deus estar perto de nós se nós estivermos longe Dele? Por isso em sua Bondade Infinita ele nos dá sua Onipresença e nós, com nossa Fé, podemos encontrá-lo sempre que quisermos.

- Deus é ONISCIENTE: Deus tudo sabe. A revelação é a maior prova da onisciência de Deus.

- Deus é ONIPOTENTE: Deus tudo pode. Algumas passagens revelam com exatidão esse atributo de Deus:
"Para os homens isto é impossível, mas para Deus tudo é possível". (Mt 19, 25-26) 
"Pai, tudo Te é possível". (Mt 14, 36)

Quem não se sente pasmos, surpreso, arrebatados, maravilhados, com a observação de um céu estrelado e da imensidão do universo? Tais coisas nada mais são da que frutos da Onipotência Divina. Quem deu a vida a estes corpos celestes?

Às propriedades e forças? Quem lhes indicou o caminho e a finalidade? Baseando-se apenas nessa observação, como se pode recusar inserir-se na harmonia desejada pelo Todo-Poderoso?

domingo, 25 de novembro de 2012

A Existência e a essência


É um artigo de fé e nos abre uma dupla possibilidade de conhecer a Deus:
Uma forma natural e uma forma sobrenatural.

Forma Natural: "Encontra-se Deus por meio da reflexão do mundo e em nós mesmos" (São Paulo).


Uma das maiores comprovações sobre a Existência de Deus é a tendência dos homens pela busca da felicidade. Em cada homem esta necessidade não pode ser satisfeita apenas pelo mundo e pelo seus bens. Portanto, segundo Santo Agostinho, é preciso que haja um bem eterno capaz de satisfazê-la e este bem é Deus.

O conhecimento de Deus pela forma natural baseia-se pelo fato de que como não vemos a Deus, O conhecemos por meio de comparações devido às suas obras, pois não encontramos na Terra a essência de Deus, mas sim suas obras. É através de suas criações que conhecemos que Deus existe, como sua causa.

Forma Sobrenatural: "Deus é para nós que cremos um 'Deus desconhecido' ainda que à luz da fé o conheçam muito melhor do que à luz da razão" (Santo Tomaz de Aquino).

Segundo esta forma de conhecimento, crê-se em Deus em virtude de uma revelação sobrenatural que é dada por meio da fé. A comunicação de Deus conosco e sua manifestação dá-se por meio das graças.

A Essência

Estuda o ser de Deus, sendo que a Existência e a Essência são inseparáveis em Deus. A essência de Deus é compreendida através da revelação, onde Deus se revela e se dá conhecer aos homens.




sábado, 24 de novembro de 2012

Deus


Em toda a história da humanidade o homem não cessa de buscar a Deus. Esta busca se dá através das orações, sacrifícios, cultos, meditações, ações, entre outras formas. Mas como podemos conhecer a Deus, se nunca O vimos? 

Podemos conhecer a Deus mediante Suas obras e mediante a nossa Fé. A fé é a resposta do homem a Deus que se revela e a ele se doa, trazendo ao mesmo tempo uma luz superabundante ao homem em busca do sentido último de sua vida. Como podemos falar de Deus? 

Nosso conhecimento de Deus é tão limitado, como também é limitada nossa a linguagem sobre Deus. Só podemos falar de Deus através das criaturas vivas ou dos recursos naturais que conhecemos, e segundo nosso modo humano limitado de conhecer e pensar.

De qualquer forma, temos que nos lembrar e ter sempre conosco, dentro de nossos corações, que todas as criaturas trazem em si uma certa semelhança com Deus. O homem guarda características tão dignas como a verdade, a bondade, a beleza, a caridade, o amor...Tais características não podem ter outro autor senão o Todo Poderoso. Todas estas características contemplam, portanto, o Seu Autor.
Assim como uma obra de arte reflete sempre, de alguma forma, o seu autor, também nos devemos refletir nosso Criador. "Sem o Criador a criatura se esvai".

Como entender Deus Criador?

Deus criou o mundo segundo Sua sabedoria. O mundo procede da vontade livre de Deus que quis fazer as criaturas participarem do Seu Ser, da Sua sabedoria e da sua bondade. Que haveria de extraordinário se Deus tivesse tirado o mundo de uma matéria preexistente? Quando se dá um material a um artesão, ele faz do material tudo o que quiser e souber. Se este fato confere a este artesão um lado criador, tanto mais será nada para criar tudo o que Sua Vontade e Sabedoria desejam. Deus parte do Nada e cria o mundo e dentro dele, o homem.

Uma vez que Deus pôde criar do nada, pode, através do Espírito Santo, dar vida da alma aos homens, com o objetivo de mantê-los sempre junto Dele, mas ao mesmo tempo, deixando o homem livre para escolher essa união. Já que pela sua palavra pôde fazer resplandecer a luz a partir das trevas, pode também dar a luz da , fé aquele que a desconhecem.

Dessa forma, a criação é uma obra querida por Deus como um dom que foi dirigido ao homem; como uma herança que lhe é destinada e confiada.

Entretanto, Deus transcende a criação, pois é infinitamente maior que todas as Suas obras. Por ser o Criador soberano e livre, causa primeira de tudo o que existe, Ele está presente no mais intimo das suas criaturas. Segundo as sábias e inspiradas palavras de Santo Agostinho: "Ele é maior do que aquilo que há de maior em mim e mais íntimo do que aquilo que há de mais intimo em mim".

Deus mantém e sustenta a criação, pois não abandona a sua criatura a ela mesma. Não somente lhe dá o ser e a existência, mas também a sustenta a todo instante e lhe dá o livre-arbítrio. Reconhecer esta dependência completa em relação ao Criador é uma fonte de sabedoria e liberdade, de alegria e confiança.

Os estudos sobre Deus (assuntos da Teologia) são elaborados considerando Deus na Unidade da Natureza e na Trindade das Pessoas.

Na Unidade da Natureza, o estudo de Deus é dividido em três partes: a Existência, a Essência e os Atributos. Cada uma destas características existem em Deus ao mesmo tempo e só foram separadas para serem melhor explicadas e compreendidas.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O que é Liturgia?


Liturgia é a ação do Povo de Deus, reunido em Jesus Cristo, na comunhão do Espírito Santo. 

É sempre uma celebração de Mistério Pascal, isto é, passagem da morte para vida, através de sinais, gestos e palavras. A liturgia é ação de Cristo na Igreja.

O ponto culminante de uma comunidade eclesial é a celebração comunitária, onde todos expressam sua fé comum; ouvem o mesmo Senhor, Salvador e Libertador; agradecem os favores de Deus; cantam as mesmas canções. Aí todos louvam a Deus e os laços do amor fortalecidos. Cresce a fraternidade e o Povo de Deus se reanima, sobretudo nos Sacramentos, para continuar a luta pela construção do Reino.

Nenhuma atividade pastoral pode realizar-se sem referencia à liturgia. Qualquer celebração tem sentido evangelizador e catequético. Toda ação pastoral terá como ponto de referencia a liturgia, na qual se celebra a memória e se proclama a atualidade do projeto de Jesus Cristo. (Conf. Doc. 38 —CNBB)

A celebração litúrgica, como a obra de Cristo Sacerdote, e da Igreja que é seu Corpo, é uma ação sagrada por excelência. Sua eficácia não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. (Conf. SC 7)


Quando falamos de liturgia, temos presente:

• A Missa ou Celebração Eucarística;

• Celebração dos Sacramentos (batismo, crisma, eucaristia, penitencia, unção dos enfermos, ordenação, matrimonio);

• A Celebração dos Sacramentais (bênçãos, encomendação dos mortos...);

• A Celebração da Palavra ou Culto;

• A Liturgia das Horas;

• O Ano Litúrgico.

A necessária organização litúrgica.

Todos sabemos que nenhuma atividade na comunidade funciona sem um mínimo de organização. A liturgia não foge desta nescessidade. Para que a dimensão celebrativa funcione bem. Para que haja participação de todos, se faz necessário que alguém, uma equipe pense, planeje, prepare com carinho e dedicação.

As celebrações das comunidades, das paróquias e das Dioceses precisam de um grupo de pessoas, de uma equipe ou de várias equipes que prestem esse serviço comunitário. O primeiro critério que esta equipe ou pessoas devem ter presente, é o "Querer Celebrar Bem". Celebrar de tal modo que favoreça a participação de todos os presentes.

O Grupo litúrgico de nossa Paróquia tem como objetivos norteadores os de:
  • Reunir e refletir melhor o verdadeiro sentido da liturgia em nossa paróquia;
  • Estudar e aprofundar os temas litúrgicos;
  • Aprimorar sempre nossas liturgias. 

    E como objetivos específicos temos:
  • Formar e animar equipes de Liturgia em cada pastoral;
  • Escolher cantos adequados ao tempo litúrgico;
  • Valorizar e resgatar nas celebrações os gestos de acolhida e de boas-vindas;
  • Promover curso de canto pastoral, Caminhar junto com a equipe de liturgia arquidiocesana;
  • Estudar documentos importantes da Igreja, tais como: constituição “Sacrosanctum Concilium”; Animação da Liturgia (CNBB) e outros;
  • Organizar um calendário paroquial de encontros de música sacra para todos os que estão envolvidos na liturgia da paróquia;
  • Despertar para a consciência da necessidade de uma liturgia inculturada;
  • Valorizar as festas de cunho religioso, devocional e popular.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Pegadas na areia
























Um dia eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia
com o Senhor
e no céu passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava,
percebi que eram deixados dois pares
de pegadas na areia:
um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida
passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia,
e notei que muitas vezes,
no caminho da minha vida,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu
nos momentos mais difíceis
e angustiantes da minha vida.
Isso aborreceu-me deveras
e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que,
tendo eu resolvido te seguir,
tu andarias sempre comigo,
em todo o caminho?
Contudo, notei que durante
as maiores tribulações do meu viver,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que nas horas
em que eu mais necessitava de ti,
tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho.
Jamais te deixaria nas horas
de prova e de sofrimento.
Quando viste na areia,
apenas um par de pegadas,
eram as minhas.
Foi exatamente aí,
que te carreguei nos braços.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quando devemos orar?


Um dos maravilhosos conselhos que o Senhor nos dá e que precisamos seguir fielmente para o nosso bem é este: “Orai sem cessar (I Ts 5,17)”.
Oração é uma necessidade vital. “Nada se compara em valor à oração; ela torna possível o que é impossível, fácil o que é difícil” (CIC  2744).
Não dá para rezar somente quando temos vontade, porque raramente a temos, ou quando temos tempo, pois a concepção que muitos têm da oração é que orar é perda de tempo.
Muitos conflitos interiores que vivemos perderão a força se orarmos verdadeiramente na presença do Senhor, porque a oração põe tudo no lugar.
Santo Espírito de Deus,  ajudai-nos a orar em todo o tempo e em todas as situações.
Jesus, eu confio em vós!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O que o nosso olhar provoca nas pessoas?


Lancemos hoje um olhar além do que conseguimos ver. Quando vemos uma pessoa, e olhamos para o seu semblante, logo insinuamos alguma coisa, que quase nunca corresponde ao que ela é; o rosto é somente um indicativo, precisamos olhar o coração dela, que muitas vezes está sofrido, angustiado, ferido, maltratado, entristecido e precisando de ajuda.
“O que o homem vê não é o que importa: o homem vê a face, mas o Senhor olha o coração” (I Sm 16,7). Vamos fazer hoje a experiência de pedir ao Espírito Santo a graça de enxergar o coração de cada pessoa que vier ao nosso encontro, de modo que o nosso olhar gere cura e elas sintam-se amadas por nós. Nos evangelhos mostra que quando Jesus olhava para alguém, olhava amando. Senhor, ensina-nos a olhar para as pessoas, como o Senhor olha.
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eucaristia e Sacerdócio


Dom de Deus
4. A Eucaristia, tal como o sacerdócio, é um dom de Deus, « que supera radicalmente o poder da assembleia » e que esta « recebe através da sucessão episcopal que remonta aos Apóstolos » (Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, 29). O Concílio Vaticano II ensina que « o sacerdote ministerial, pelo seu poder sagrado [...] realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo » (Const. Lumen gentium, 10). A assembleia dos fiéis, unida pela fé e pelo Espírito e enriquecida de numerosos dons, embora constitua o lugar em que Cristo « está presente na sua Igreja, especialmente nas acções litúrgicas » (Const.Sacrosanctum Concilium, 7), não é capaz por si só de « fazer » a Eucaristia nem de « se dar » o ministro ordenado.
Com toda a razão, portanto, o povo cristão, se por um lado dá graças a Deus pelo dom da Eucaristia e do sacerdócio, por outro não cessa de orar a fim de que não faltem sacerdotes na Igreja. Nunca é suficiente o número dos presbíteros para dar resposta às crescentes exigências da evangelização e do cuidado pastoral dos fiéis. Nalgumas partes do mundo, a sua escassez faz-se hoje sentir com maior urgência, porque diminuem as fileiras de sacerdotes por uma insuficiente substituição das gerações. Noutras, graças a Deus, assiste-se a uma prometedora primavera vocacional. Além disso, vai aumentando no Povo de Deus a consciência de dever rezar e trabalhar activamente pelas vocações para o sacerdócio e para a vida consagrada.

domingo, 18 de novembro de 2012

QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?


Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.



QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?

A ruptura com os laços familiares foi uma das exigências do serviço ao Reino, com as quais Jesus se defrontou. Também por exigência do Reino, foi levado a constituir, sobre novas bases, uma comunidade cujo relacionamento interpessoal deveria ter a profundidade do relacionamento familiar. A comunidade dos discípulos de Jesus pode ser definida como a família do Reino, cuja característica são os laços fraternos que unem seus membros.
Nesta perspectiva, fica em segundo plano a consanguinidade  Doravante, ser mãe ou irmão de sangue não tem importância. O critério de pertença à família do Reino consiste em submeter-se à vontade do Pai, sendo-lhe obediente em tudo. Importa mostrar, com ações concretas, esta submissão. Aí o agir do discípulo identifica-se com o agir do Mestre, a ponto de Jesus poder considerá-lo como irmão: a vontade do Pai é o imperativo na vida de ambos.
Assim, a ligação entre Jesus e os seus discípulos era muito mais profunda do que a sua convivência física com eles. Havia algo de superior que os unia, sem estar na dependência de elementos conjunturais, quais sejam, a pertença a uma determinada família, raça ou cultura. Basta alguém viver um projeto de vida fundado na vontade do Pai, para que Jesus o reconheça como pertencente à sua família. Para ele, estes são seus irmãos, suas irmãs, suas mães. São irrelevantes outros títulos de relação com Jesus, quando falta este pré-requisito.


sábado, 17 de novembro de 2012

OUVIR E COMPREENDER


Mateus 13,18-23
Disse Jesus: “Ouvi, pois, o sentido da parábola do semeador:
19 quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho.
20 O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida,
21 mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda.
22 O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa.
23 A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um”.

OUVIR E COMPREENDER

A Palavra de Deus exige, além da audição, uma correta compreensão. Ouvir a Palavra, mas sem entendê-la, ou melhor, sem perceber suas implicações práticas, nem sentir-se questionado por ela, é inútil. Assim acontece com quem permite que o Maligno lhe arrebate do coração a palavra semeada. O mesmo se dá com quem sucumbe diante das tribulações e perseguições, ou se deixa sufocar pelas preocupações deste mundo e pela fascinação das riquezas. Todas estas circunstâncias são indício seguro de que a Palavra se deteve nos limites da audição, sem chegar a ser compreendida.
Quem ouve a palavra e a entende, certamente, viverá de acordo com ela. Trata-se de uma compreensão prática, explicitada no nível existencial. É no dia-a-dia, nas circunstâncias mais simples da vida, que se revelam os níveis desta compreensão. Mantendo-se imune às investidas do Maligno, o discípulo segue firme no caminho traçado pela Palavra. Nada é suficientemente forte para demovê-lo de seu projeto de vida, pois ele deixou-se seduzir pelo Reino, não por mundanismos efêmeros.
Portanto, a passagem da audição à compreensão existencial é um movimento que exige do discípulo um exercício de conversão e disponibilidade para a ação de Deus. Sem isto, a Palavra permanece estéril.





sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Para refletir


Vamos refletir sobre o evangelho de São Mateus 13, 44-46

Disse Jesus: “O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.
O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra”.

Comentário ao Evangelho

DECISÃO RADICAL
A relação do discípulo com o Reino deve ser de exclusividade. Em sua vida, nada pode apresentar-se como concorrente desse Reino, pois este tem a primazia em tudo, deve ser o ponto de referência para tudo, o eixo de sua existência. E tudo isto se explica como adesão e serviço total ao Reino.
Jesus comparou a radicalidade desta opção com o gesto de um homem que, ao descobrir um tesouro escondido num campo, cheio de alegria vendeu quanto possuía e adquiriu aquele campo. Essa descoberta levou-o a redimensionar o valor de suas propriedades. A posse do tesouro justificava desfazer-se de tudo o mais.
Outro ponto de comparação foi a atitude de um comerciante de pérolas preciosas: ao encontrar uma de grande valor, decidiu desfazer-se de todos os seus bens, só para adquiri-la. A posse da pérola levou-o a dar uma reviravolta em sua vida: todas as demais pérolas que possuía, bem como outras eventuais propriedades, pouco valor tinham para ele. A posse da pérola preciosa era suficiente para fazê-lo feliz.
O mesmo se passa com o Reino. Ele constitui a alegria do discípulo, embora tivera de renunciar ao que antes lhe parecia precioso. Por causa do Reino, o discípulo é capaz de tomar decisões radicais.

Oração
Senhor Jesus, que eu me desfaça, com coragem e alegria, de tudo quanto me impede de colocar o Reino como centro de minha vida.







quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CUIDADO COM A TENTAÇÃO


A tentação, na vida de Jesus, provinha também de seus amigos mais íntimos. Por isso, ele se mantinha atento, tanto  em relação a seus inimigos declarados, quanto àqueles que estavam a seu redor. Até de Pedro, Jesus teve de se precaver.
Este apóstolo reagiu forte, quando Jesus anunciou seu destino de sofrimento, morte e ressurreição. Pedro desejava para Jesus um futuro feito de glória e sucesso, não um fim trágico. Por isso, sugeriu-lhe não nutrir pensamentos que não convinham à sua condição de Messias.
A preocupação do apóstolo aparentemente dava mostras de ser fruto de sua amizade sincera pelo Mestre. Todavia, Jesus não pensava assim; antes, percebeu, imediatamente, na intervenção do discípulo, a presença do tentador. Daí a dureza com que o tratou, chamando-o de Satanás, pedra de tropeço, insensível para as coisas de Deus. Se Jesus tivesse dado ouvido à sabedoria humana de Pedro, teria sido infiel ao Pai. Não era possível realizar o modelo de Messias glorioso, prescindindo da cruz, sem pactuar com projetos contrários àqueles do Pai. O Mestre não estava disposto a escolher o caminho da ambiguidade, servindo a dois senhores. Sua vida estava toda nas mãos do Pai. Não seria um discípulo, mesmo o escolhido para ser líder da comunidade, quem o desviaria de seu caminho.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Um chamado, uma resposta: Vocação


Descobrir sua vocação é um desafio e uma grande prova de fé para qualquer jovem. A vocação é uma resposta ao chamado de Deus, mas não são apenas os religiosos e consagrados que possuem uma vocação. Todos os batizados a recebem, e descobri-la é um caminho de experiências alegres, desafiadoras, que exige muita fé, entrega e renuncia, mas que proporciona a melhor das recompensas, a felicidade na vida eterna.
Os sinais enviados por Deus são simples, mas concretos. Por vezes temos a grande vontade que um anjo apareça para nós, assim como aconteceu o chamado de Nossa Mãe, a Virgem Santíssima. Mas Deus não grita nos nossos ouvidos, não manda bilhete, nem põem carta no Correio. O Chamado é sempre resultado de uma aproximação, entre duas vontades, despertado pela vontade de Deus e respondida pela pessoa escolhida.
O Espírito Santo nos manda muitos sinais, se formos capazes de ter a atitude de humildade e escutar, reconhecendo esses sinais em si, no nosso interior, através dos dons recebidos, dos acontecimentos, do ambiente e das pessoas com que convivemos ou que passam nas nossas vidas. A Igreja oferece ao jovem que está disposto a reconhecer estes sinais o acompanhamento vocacional, que é uma ajuda a quem busca a própria vocação.
O acompanhamento vocacional é um serviço proposto a quem se pergunta como descobrir dentro da própria história pessoal o plano de Deus, ajudando não só a conhecer a vontade de Deus, mas também a desejá-la, a ponto de escolhê-la pessoalmente, após tê-la amado.





terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vocação, iniciativa de Deus


O evangelho de Lucas 9,57-62 fala claramente de vocação. A vocação é uma imensa riqueza. Mas toda vocação representa sempre ruptura, representa perda, representa ter que deixar alguma coisa e alguma coisa importante para nós. Eu me recordo perfeitamente que quando na sala de palestra, em Que a luz, eu estando um pouco ao lado esquerdo da sala, eu fiz aquele desafio: “quem estava disposto a deixar, sua casa, família, seus estudos, trabalho e até mesmo o seu namoro, e vir para vivermos em comunidade”. Eu não ensaiei, nem escrevi, nem fiquei estudando esta fórmula. Saiu espontaneamente. Ela é tão inspirada que até hoje me lembro “quem esta disposto a deixar”. Porque toda vocação representa perda, ter que deixar. Toda vocação representa ruptura.
Encontramos na leitura do evangelho de Lucas três chamados: o primeiro é daquele homem que no meio da multidão, ali na estrada, ele toma a iniciativa. A iniciativa é dele, “eu te seguirei para onde quer que fores”. Jesus logo percebeu, não é vocação, porque vocação inclusive vem do latim vocare (chamar). Jesus não estava chamando a ele, era ele que queria, era um desejo dele, era um bom desejo, era vontade dele, era uma excelente vontade da parte dele, mas não era um chamado não era uma vocação, ele não foi requisitado, ele estava se oferecendo.
Jesus teve que o colocar a prova, só por isso que vou dizer, você já vai perceber que não se trata de vocação, Jesus intuía na alma e no coração “as raposas tem suas todas, os pássaros tem seus ninhos, mas o filho do homem não tem onde repousar a cabeça” provavelmente aquele homem estava ansioso, pelo fato de ser discípulo de Jesus, de ser apostolo de Jesus, e seguir a Jesus de ter o “status” de ser um seguidor próximo de Jesus. Para ele era uma glória, uma vangloria. Estar seguindo Jesus era um projeto pessoal e não um chamado, quanta gente encontramos por ai, jovens rapazes moças que tem esses projetos, se agarram a esses projetos eles querem seguir uma vocação, eles querem ir para um seminário eles querem ser padres eles querem ir para uma comunidade, eles querem ser “daquela comunidade” projeto pessoal.
Claro é um bom projeto, é um bom desejo, mas não se trata de vocação. A Palavra de Deus diz: “não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituir para irdes e produzirdes frutos e vosso fruto permaneça”, a iniciativa é sempre de Deus.




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Quando Deus chama, Ele mesmo nos capacita


Vocação é um chamado do Senhor. É Deus quem chama e envia. A iniciativa é toda de Deus.
“Não fostes vós que me escolhestes mas eu vos escolhi e vos designei para que vades e produzais frutos e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16).
Deus quando chama, Ele leva em conta toda a sua pessoa, a começar pelo nome, passando pela sua família e pela sua história. Nada fica de lado em sua vida.
Quando Deus chama, Ele mesmo o capacita para aquilo para o qual está o chamando. Por isso, não precisamos ter medo porque a iniciativa é toda do Senhor. A nossa parte é responder dizendo “sim” e nos colocando inteiramente à disposição d’Aquele que nos chama.
A vocação afeta a pessoa no mais profundo do seu íntimo e quando somos afetados por esse chamado não temos como dizer “não”; a nossa resposta sempre será “sim”!
“Deixei-me seduzir…”
Todos nós fomos escolhidos, chamados por Deus para uma missão. A Palavra diz que Jesus subiu ao monte e chamou os que Ele quis e os designou e os preparou para uma missão específica, a de levar a Sua Palavra por todo o mundo (cf. Mc 3, 13-19). Mas Deus não nos chama só para isso. Há lugar para todos em Seu Reino. Existem os que pregam, os que se dedicam somente às famílias, os que defendem a pátria. Enfim, é infinita a missão de Deus. O Senhor conta com corações abertos para colaborar com Ele nessa linda companhia.
Qual é a sua missão? A que você é chamado hoje? Não diga que aquilo que faz hoje não é um chamado; não é uma missão! Não diga que você não é capaz; porque quem nos capacita é Deus. O chamado foi um presente d’Ele aos discípulos e na Palavra não está escrito que eles estavam capacitados para a missão que iriam receber. Ao contrário, todos corriam o risco de fracassar, de não dar conta; mas, o segredo está em confiar e se abandonar nas mãos d’Aquele que chama, capacita e envia. Quem é chamado recebe a autoridade espiritual e o conforto da presença constante do Senhor.
Creia! Você também foi escolhido por Deus para uma missão e precisa investir nela. O Senhor o conhece e conhece a missão que escolheu para você, conhece seu potencial e também suas limitações. Não são as características pessoais de cada um que determinam a vocação, muito pelo contrário, o próprio profeta responde dessa forma: “Não sei falar, sou apenas uma criança…” (Jer 1, 6). Mas saiba: o Senhor não se importa se você tem potencial ou não, a partir do momento em que Ele nos chama, todo o potencial vem d’Ele.
Toda a graça da vocação de ser pai, de ser mãe, padre, missionário, freira, político, seja lá o que for, se é Deus quem chama toda a graça para executar a vocação vem d’Ele. Quem foi chamado só precisa responder a essa iniciativa amorosa de Deus, como Maria, que disse: “Eis-me aqui, faça-se a Tua Vontade”.












domingo, 11 de novembro de 2012

Vocação: um desafio, uma conquista


Conhecemos muitas pessoas que dizem amar sua profissão, seu trabalho e que até mesmo o fariam sem remuneração. O prazer no cumprimento daquilo que nos identifica sobrepuja qualquer outra necessidade aparente.
Certamente muitos de nós já ouvimos perguntas como: “O que você vai ser quando crescer?” ou “O que você fará após o colegial?” e “Que profissão você pretende seguir?”
Numa pergunta simples está contido, implicitamente, o desafio de perceber – por intermédio de nossas habilidades – as leves indicações que demonstrarão nossa simpatia por determinada atividade. Embalados por essa simpatia, somos atraídos para assumir o que possivelmente deveremos abraçar como vocação.
Qual seria a incógnita que decifraria os resultados da certeza de nossa vocação? Se esta fosse um organismo vivo, qual seria o código genético que a comporia?
A partir desse momento, assumimos atitudes que auxiliarão na concretização da vivência daquilo que acreditamos ser nosso chamado, ainda que, em estágio “embrionário”. Contatos com as pessoas que já têm definidas suas vocações serão muito importantes para aqueles que ainda vivem o estado de discernimento.
Diferentemente do que poderíamos pensar, uma pessoa que se diz realizada em sua vocação, não está isenta de dificuldades e provações; contudo, sente-se investida de uma força que sempre a impulsionará a continuar com alegria na sua caminhada para as novas descobertas.
Para cada um há um chamado que ressoa desde o princípio em sua alma. Um chamado específico para a realização de uma missão também específica. Interessante considerarmos que para determinada missão ninguém poderá nos substituir para o seu pleno cumprimento. Pois, da mesma maneira que eu não teria o zelo de um jardineiro vocacionado pelo seu jardim, outros não teriam o mesmo zelo para aquilo que a mim foi reservado como missão.
Incrustada na rocha dos nossos desafios está a joia da nossa vocação. A cada novo desafio, a cada conquista, fundamenta-se em nosso ser a certeza de que realmente estamos lapidando uma pedra de valor ímpar. A dedicação e a persistência no desejo de levar a cabo o que sentimos revigoram nossas forças.
Deus abençoe sua vocação



sábado, 10 de novembro de 2012

Aguenta firme meu filho…


É preciso se deixar moldar, ser flexível, abrir mão de suas vontades, ser resistente. Resistência é a capacidade de flexibilidade, de enfrentar tudo, de afrontar tudo, de aguentar firme tudo, de sofrer, de passar por situações duras, difíceis, mas depois voltar à sua originalidade e tornar-se forte. É como os cotonetes, você os flexiona, torce, mas eles não quebram, resistem, pois possuem resistência.. Você torceu, torceu, torceu, e ele volta ao normal.
A resistência torna as pessoas cada vez mais fortes. Este é o sentido quando eu digo:” Aguenta firme meu filho, aguenta firme minha filha!” Nem todos infelizmente aplicam essa resistência no sentido literal da palavra, ao enfrentar as dificuldades, os problemas, as resistências, as decepções e as dores. É preciso enfrentar tudo e, até mesmo, afrontar sem medo. A pessoa que tem o espírito Santo sofre, se dobra, mas volta, e volta mais forte. Dobrar-se em vez de enfraquecer, torna a pessoa mais forte. Para viver em comunidade precisamos ser torcidos e retorcidos continuamente.
Quando não se deixa ser quebrado, desanima. É importante partilhar as experiências vividas. Dessa forma ajudamos uns aos outros e, com o tempo, percebemos quando tudo passa. Tudo passa, por isso não podemos desanimar nem cair na tentação de pensar que as situações difíceis não tem solução.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O carisma é um dom da Igreja e para a Igreja


O Carisma não é vazio, o Carisma veio do coração de Deus com todas as pessoas que o compõe. Também aqueles que já estão no céu, que são muitos, somando comunidade aliança e comunidade de vida, nós temos muitos que já estão no céu. Então, terra e céu estão unidos. E eu bendigo a Deus por isso, a Canção Nova é feita de pessoas!
Meus queridos! Deus está nos dizendo: Portas abertas! Quer para irmos para longe quer para agirmos aí pertinho, onde Deus nos coloca no agora. Ele quer que você floresça onde Ele plantou você agora. Na hora que Ele quiser transplantar você Ele vai transplantar! Floresça naquele lugar.
A nossa riqueza é feita de pessoas, a nossa riqueza é a Nossa Comunidade.
a Deus por isso, eu louvo a Deus por você, eu celebro com toda a Igreja, eu celebro com os céus, eu celebro com a terra, eu celebro com todos aqueles que já foram beneficiados pela Canção Nova durante todos esses anos, eu celebro com aqueles que vão ser beneficiados pela Canção Nova daqui pra frente. Sim, celebro com todos eles, celebro com a terra e o céu aquilo que o Senhor está nos dando de presente, que é o nosso Reconhecimento Pontifício.
Eu sei que você esperava muito mais de mim neste momento. É o tudo que eu estou podendo lhes dar, porque as explicações já foram dadas, já foram feitas, agora é hora de celebrar, agora é hora da gente dizer: sim Senhor obrigado por isso. Agora é o momento de nós dizermos: conta comigo Senhor, pode contar comigo, porque eu estou aqui a tua disposição.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Curados para AMAR


Por causa de “amigos” que contam vantagens e fazem mil insinuações, talvez você seja um daqueles que vivem titubeando, sem saber mais o que é certo e errado. Outros caíram e se machucaram muito cedo. Com você não precisa ser assim!
Quando eu era menino, queimei o meu braço com água fervendo. Até hoje tenho a cicatriz e tenho de tomar muito cuidado, porque qualquer queda o machuca, pois tornou-se uma região muito frágil e sensível.
É incrível como o mundo e a tentação são cruéis com os homens. Muitos rapazes caíram e se queimaram também muito cedo. Sei que eles gostam de se exaltar, contando aventuras! Mas, francamente: infeliz de você que se queimou tão cedo! O certo era ter chegado virgem ao casamento! É que o mundo inverteu os valores. Creia, a verdade não se faz por maioria.
Se você fosse a um rio e encontrasse lá muito cascalho e pouquíssimo ouro, o que você pegaria: o cascalho ou o ouro? Claro que pegaria o ouro! Repito: a verdade não se faz pela maioria. Não é porque muitos caíram que você precisa cair.
O mesmo acontece com as meninas: antigamente conservavam a virgindade até o casamento. Nos tempos atuais, infelizmente, o mundo, a televisão, as novelas têm mudado de tal maneira a cabeça das mulheres que elas acreditam que chega a ser um vexame conservar a virgindade.
O que está em jogo é a sua pureza!
Muitas meninas ficam com a cabeça confusa: “Será que estou certa? As minhas colegas constantemente falam na minha cabeça. Quase me empurram! Se recuso e não entro nessas aventuras, parece-me que sou menos que elas e sou fatalmente rejeitada…”
Não, você não é menos: é mais! Se os rapazes “se queimam” quando têm relações sexuais antes do casamento, a “queimadura” para as mulheres é muito mais dolorosa.
Neste imenso desafio de viver a pureza e a castidade, é triste ver pai e mãe aconselhando seus filhos a usar camisinha porque “afinal de contas, ninguém consegue se segurar”. É uma falsa prevenção! (…)
Assim como digo aos rapazes e moças, que conservaram a sua virgindade, que façam um compromisso ao Senhor de se conservarem virgens até o casamento, digo também àqueles que, por mil motivos, perderam a virgindade: façam, também, o mesmo compromisso com o Senhor: Daqui para frente, me comprometo com o Senhor a viver em perfeita castidade até o casamento.
Da mesma forma como cuido do meu braço, que já foi queimado, para que não se queime mais, também convido você para, a partir de agora, se manter “virgem” até o casamento.
Seja qual for a sua história, por mais dolorosa que seja, Jesus é capaz de mudar seu interior e seu físico. Tem muita gente com vergonha de si mesmo e até do próprio corpo por causa das situações das quais já foram vítimas.
Assuma o que a Palavra de Deus nos diz:
“Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. O mundo antigo passou, eis que aí está uma realidade nova”